RASTREAMENTO

Rastreamento é o nome que se dá a realização de exames periódicos que ajudem a diagnosticar uma doença em estágio precoce de forma a ajudar no tratamento e na cura do paciente. É um assunto muito estudado e até controverso dentro da comunidade médica: é difícil comprovar o exame que é eficaz e diferenciar do que foi apenas descoberto antes mas não ajudou o paciente.

 

Felizmente, o câncer de mama é um exemplo de doença na qual o rastreamento tem um papel importantíssimo e sua realização mudou muito a história dessa doença. A mamografia periódica permite o diagnóstico precoce da maior parte dos tumores, reduzindo significativamente a mortalidade pelo câncer de mama e permitindo tratamentos menos agressivos com ótima eficácia. Associar a ultrassonografia melhora a taxa de diagnóstico quando comparada a mamografia isolada, principalmente em mamas densas.

 

 

Qual a idade em que devo começar a fazer exames de rastreamento?

 

As recomendações de idade e intervalo dos exames variam muito para cada sociedade médica e programa de rastreamento. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda exames anuais a partir dos 40 anos, recomendação que seguimos no consultório. É importante lembrar que o exame de rastreamento se aplica a pacientes sem queixas (nódulos palpáveis, secreção, alterações de pele), apenas como exame periódico. Se você tiver queixas mamárias a recomendação é diferente, os exames servirão para investigar essa queixa e isso não se chama rastreamento.

 

 

Posso fazer apenas ultrassonografia?

 

A ultrassonografia e a mamografia são exames diferentes, com objetivos complementares. A mamografia vê muito bem as microcalcificações, mas nódulos muito pequenos podem não estar evidentes. A ultrassonografia diferencia muito bem os nódulos, mas não serve para microcalcificações. 

 

Frequentemente os tumores muito iniciais e as lesões precursoras (lesões atípicas mas que ainda não são propriamente um câncer) se manifestam como microcalcificações. Deixar de fazer mamografia seria deixar de fazer o diagnóstico desse tipo de lesão muito inicial e por isso ela é insubstituível para as mulheres acima de 40 anos.

 

Antes dos 40 anos, não existe um conjunto de exames comprovadamente úteis como rastreamento para a popular em geral. O médico mastologista escolhe e orienta a paciente de forma mais particularizada a depender dos seus antecedentes.

 

 

Tenho antecedente de câncer de mama na família, meus exames mudam?

 

Podem mudar a depender do tipo de antecedente. Por tratar-se de uma doença relativamente comum (risco de 12% de uma mulher ter câncer de mama ao longo da vida), a maioria das mulheres tem algum antecedente na família, e seu risco continua sendo o risco habitual. 

 

Na consulta, o mastologista avalia a quantidade de casos na família, idade da doença, qual o parentesco, outros tipos de câncer na família, e através disso estima se existe um o que se chama alto risco. Nesse caso, indica-se a realização de exames diferenciados e início mais precoce dos exames de rastreamento.

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