O que é o HPV?
HPV é a sigla em inglês para papilomavírus humano. São mais de 200 subtipos de vírus, capazes de infectar pele ou mucosas, sendo que cerca de 40 subtipos podem infectar o trato genital.
A infecção pelo HPV é muito frequente, mas em geral é transitória e regride espontaneamente. Essa infecção pode se manifestar como verrugas, mas na maioria das vezes não causa nenhum sintoma. No pequeno número de casos em que a infecção é persistente e causada por um subtipo oncogênico (com potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de uma lesão precursora. O objetivo do exame ginecológico de rotina é identificar precocemente tais lesões precursoras, principalmente através da citologia oncótica (papanicolaou). A realização rotineira da citologia e o tratamento precoce destas lesões “pré-malignas” reduz muito a incidência de câncer de colo uterino, uma vez que permite tratar tais lesões em estágio anterior.
Vacina contra o HPV
A proteção contra o HPV através da vacinação é um avanço extremamente importante, pois previne primariamente a infecção pelos principais tipos de HPV, causando redução expressiva tanto na circulação do vírus quanto das taxas de câncer de colo uterino.
Existem atualmente duas principais vacinas contra o HPV aprovadas no Brasil: a bivalente (proteção contra HPV 16 e 18) e a quadrivalente (proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18), sendo a quadrivalente mais comumente usada na prática.
Desde 2014 a vacina está disponível inclusive no SUS, atualmente no esquema vacinal de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, com o objetivo da maior proteção possível com a vacinação antes do início da atividade sexual. Mas mulheres e homens fora dessa faixa etária também podem tomar a vacina em clínicas privadas, se indicado por seus médicos.
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